A Rua Prof. Fernando da Fonseca foi um topónimo atribuído por Edital municipal de 27 de Fevereiro de 1978, no arruamento até aí denominado Rua 9 da Zona de Telheiras.

Também o arruamento situado entre a Rua Francisco Stromp e a Rua Prof. Fernando da Fonseca foi mais tarde integrado neste último, por edital de 11/11/1983. E pelo mesmo edital e também em Telheiras, foram atribuídos os seguintes topónimos de professores universitários: Rua Prof. Queiroz Veloso/ Historiador 1860 - 1952; Rua Prof. Bento de Jesus Caraça / Matemático 1901 - 1948; Rua Prof. Delfim Santos / Filósofo e Pedagogista 1907 - 1966; Rua Prof. João Barreira / Historiador de Arte - 1886 - 1961; Rua Prof. Mark Athias / Médico 1875 - 1946; Rua Prof. Damião Peres / Historiador 1889 - 1976; Rua Prof. Henrique Vilhena / Médico e Escritor 1879 - 1958; Rua Prof. Hernâni Cidade / Historiador da Literatura Portuguesa 1887 - 1975; Rua Prof. Vieira de Almeida / Filósofo e Escritor 1888 - 1962; Rua Prof. Pulido Valente / Médico 1884 - 1963; Rua Prof. Mário Chicó / Historiador de Arte 1905 - 1966; Rua Profª. Virgínia Rau / Historiadora 1907 - 1973, Rua Prof. Luís Reis Santos / Historiador e Crítico de Arte - 1898 - 1967.

Mais tarde, em 1983, por edital de 11 de Novembro, o arruamento situado entre a Rua Francisco Stromp e a Rua Prof. Fernando da Fonseca ficou integrado neste último arruamento, tomando, consequentemente a sua denominação

Esta artéria com a legenda «Médico/ 1895 - 1974» perpetua a memória de Fernando da Conceição Fonseca (Lisboa/26.04.1895 - 20.07.1974/Lisboa), licenciado pela Faculdade de Medicina de Lisboa- com o estudo «Contribuições para o Estudo do Colesterol» - a que juntou estudos de pós-graduação na Alemanha. Exerceu medicina nos Hospitais Civis de Lisboa bem como foi professor agregado de Medina Interna na Faculdade de Medicina de Lisboa, regente da cadeira de Doenças Infecciosas, catedrático de Propedêutica Médica. Fez ainda parte da Comissão Diretora do Instituto Português de Oncologia em 1944 até que em 1948, por razões políticas foi reformado compulsivamente. A ele se deve a revisão da patologia das doenças infecto-contagiosas, colocando Portugal a nível europeu, bem como o pioneirismo no nosso país no uso da cortisona no combate à tuberculose.
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