A Comissão Municipal de Toponímia, na sua reunião de 21 de Dezembro de 1989, propôs a homenagem toponímica às duas cidades geminadas com Lisboa no ano anterior, a cidade de Cacheu, da República da Guiné-Bissau, homenageada na freguesia de Benfica, e a cidade de Rabat, capital de Marrocos, na freguesia de São Domingos de Benfica.
O edital de 29 de Dezembro de 1989 atribuiu três topónimos a três troços distintos da Rua dos Soeiros: O troço compreendido entre a Rua João de Freitas Branco e a Azinhaga do Ramalho passou a designar-se Rua João Hogan; o troço compreendido entre a Rua Mateus Vicente e a Avenida Lusíada foi designado Rua João de Freitas Branco; e o troço compreendido entre a Estrada de Benfica e o Alto dos Moinhos passou a ser identificado como Rua Cidade de Rabat.
A cidade de Rabat é a capital de Marrocos e a sua segunda maior cidade. Localiza-se na costa atlântica, na foz do rio Bouregreg. Rabat é o centro político e administrativo do país onde se encontram o Palácio Real, os edifícios governamentais e as embaixadas.
A história da cidade remonta ao III século a.c., à povoação de Chellah que foi conquistada pelos Romanos em 40 d.C. e abandonada 2 séculos depois aos berberes. Em 1146, os governantes mouros transformaram a cidade numa fortaleza e foi usada como ponto estratégico dos ataques a Espanha. Em 1170, graças à sua importância militar, adquiriu o título de Ribatu al-Fath, o que significa "o campo da vitória", origem do actual nome. No século XIII, Yakub al-Mansur transferiu a capital do seu império para Rabat. Tornou-se cidade imperial em 1660 e foi a capital do protectorado francês de Marrocos entre 1912 e 1956, data em que o país atingiu a independência.
AA

Recursos associados

---