Toponimia - detalhe

Escritor,Republicano

Rua Tomás da Fonseca

Escritor 1877 - 1968
  • Freguesia(s): Alvalade , São Domingos de Benfica
  • Início do Arruamento: Azinhaga das Galhardas / interrompida por terras Rua Virgilio Correia
  • Fim do Arruamento: Estrada da Luz /
  • Data de Deliberação Camarária: 24/03/1986
  • Data do Edital: 08/07/1986
  • Designação(ões) Anterior(es): Rua 4 do Novo Bairro das Fonsecas / Calçada.

“Aos quatro dias do mês de Junho de mil novecentos e oitenta e seis, pelas dezoito horas, numa das salas dos Paços do Concelho, reuniu a Comissão Municipal de Toponímia (...) Seguidamente a Comissão debruçou-se sobre os restantes assuntos submetidos à sua apreciação, tendo emitido, por unanimidade, os pareceres seguintes: (...) Deliberação camarária tomada em reunião de vinte e quatro de Março último, dando o nome do escritor Tomás da Fonseca a um arruamento citadino. Parecer: A Comissão sugere, para o efeito, a Rua 4 do Novo Bairro Fonsecas / Calçada que, assim, passará a denominar-se: Rua Tomás da Fonseca /Escritor/ 1877 – 1968”.
Este arruamento tem início na Azinhaga das Galhardas / interrompida por terras Rua Virgílio Correia e finda na Estrada da Luz conforme deliberação camarária de 24/03/1986 e Edital de 08/07/1986.

Tomás da Fonseca, natural de Laceiras, freguesia de Pala, concelho de Mortágua, nasceu a 10/03/1877 e faleceu a 12/02/1968 e foi um grande escritor, político, mestre e pensador da 1ª República Portuguesa.
Pelo seu feitio combativo, teve um papel preponderante na geração que fez a República, e, em 1910, foi chefe de gabinete do primeiro Presidente do Ministério Republicano, Dr. Teófilo Braga e, em 1916, eleito deputado pelo distrito de Viseu.
Aqui colaborou na reforma do ensino primário e, em 1922, publicou o livro “História da Civilização”, adoptado como livro escolar e normal, a pedido do Ministro da Instrução Pública”.
Professor de raros recursos pedagógicos foi vogal do Conselho Superior de Instrução Pública, director das Escolas Normais de Lisboa, da Universidade Livre de Coimbra, presidente do Conselho de Arte e Arqueologia da mesma cidade e realizou inúmeras visitas de estudo a escolas, museus e bibliotecas em países como França, Bélgica e Inglaterra.
Como escritor literário, Tomás da Fonseca escreveu dezenas de volumes onde se contam livros de versos, arqueologia e belas artes, a doutrina democrática e a polémica religiosa.
No jornalismo destacou-se com artigos ou opiniões publicadas em jornais como: “Mundo”, “Pátria”, “Vanguarda”, “Voz Pública”, “Norte”, “República”, “Povo”, “Batalha”, “Lanterna (Brasil)”, “Espanha Nova”, “Alma Nacional”, “Diabo”, “Prometeu”, “Arquivo Democrático”, de que foi director, “Defesa da Beira” e na revista “Livre Pensamento”.
A título póstumo foi-lhe concedida a Ordem da Liberdade (Diário da República, 2ª Série, 12 de Dezembro de 1984).
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Foto - Edital da Rua - Edital nº 43/1986
Edital da Rua, Edital nº 43/1986
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