A Rua Prof. Vieira de Almeida foi um topónimo atribuído por Edital municipal de 27 de Fevereiro de 1978, no arruamento até aí denominado Rua 6 da Zona de Telheiras.

E pelo mesmo edital e também em Telheiras, foram atribuídos os seguintes topónimos de professores universitários: Rua Prof. Queiroz Veloso/ Historiador 1860 – 1952; Rua Prof. Fernando da Fonseca / Médico/ 1895 – 1974; Rua Prof. Delfim Santos / Filósofo e Pedagogista 1907 – 1966; Rua Prof. João Barreira / Historiador de Arte – 1886 – 1961; Rua Prof. Mark Athias / Médico 1875 – 1946; Rua Prof. Damião Peres / Historiador 1889 – 1976; Rua Prof. Henrique Vilhena / Médico e Escritor 1879 – 1958; Rua Prof. Hernâni Cidade / Historiador da Literatura Portuguesa 1887 – 1975; Rua Prof. Bento de Jesus Caraça/ Matemático 1901 – 1948; Rua Prof. Pulido Valente / Médico 1884 – 1963; Rua Prof. Mário Chicó / Historiador de Arte 1905 – 1966; Rua Profª. Virgínia Rau / Historiadora 1907 – 1973, Rua Prof. Luís Reis Santos / Historiador e Crítico de Arte – 1898 – 1967.

Esta artéria com a legenda «Filósofo e Escritor/1888 – 1962» perpetua a memória de Francisco Lopes Vieira de Almeida (Castelo Branco/09.08.1888 - 20.01.1962/Cascais) que após ter sido professor no Liceu de Pedro Nunes ensinou na Faculdade de Letras de Lisboa, onde se tinha formado, de 1915 a 1958, sendo catedrático desde 1932. Dedicou-se especialmente à Filosofia, com notável acção pedagógica no ensino da Lógica e da Filosofia da Linguagem mas também abordou a poesia, o romance, o ensaio e a crítica literária. Refiram-se as suas obras «A Impensabilidade da Negativa» (1922), «Opuscula Philosophica» (1926-1937), «A Obra de Guerra Junqueiro» (1934), o livro de poemas «Nocturna» (1934), o romance «Parábola Viva» (1941), «A Filosofia da Arte» (1942), «Introdução à Filosofia» (1943), «Lógica Elementar» (1944), «Os últimos Fins do Homem» (1946), «Paradoxos Sociológicos» (1947) e «Pontos de Referência» (1961).
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