Toponimia - detalhe

Memórias rurais

Travessa da Pimenteira

  • Freguesia(s): Belém
  • Início do Arruamento: Rua do Cais da Alfândega Velha
  • Fim do Arruamento: Rua da Junqueira

As primeiras referências que encontramos ao sítio da Pimenteira remontam a D. Dinis e às doações que fez no Reguengo de Algés, em 1318, de propriedades na zona da Pimenteira ao Convento de Odivelas. Nas descrições paroquiais anteriores ao terramoto volta o sítio a ser referido na freguesia de Nª Srª da Ajuda.

Daqui deriva que esta artéria que começa na Rua do Cais da Alfândega Velha e finda na Rua da Junqueira se faça por referência à antiga toponímia do sítio. E sobre esta travessa em concreto encontramos a primeira referência escrita num documento composto de 1890, da responsabilidade de Henrique Sabino dos Santos, Augusto César dos Santos e Francisco Heitor de Macedo, onde constam os melhoramentos aprovados em Sessão de Câmara de 1 de junho de 1888 para a zona da Junqueira e onde se encontram os arruamentos projetados nos terrenos conquistados ao Tejo pelas obras do Porto de Lisboa, a localização do barracão adquirido pelo Conde de Burnay à Fazenda Nacional e a Rua do Cais da Alfândega Velha, a Avenida Marginal, as antigas cavalariças reais, a Travessa da Alfândega Velha, a Travessa de Santo António à Junqueira, a Travessa da Pimenteira, a Travessa do Pinto, a Travessa da Guarda, a Travessa da Praia, o Largo do Marquês de Angeja, a Travessa da Galé, o Caminho de Ferro de Lisboa a Cascais, a Rua da Praia da Junqueira, o antigo Cais de Belém, a Travessa dos Algarves, a Rua das Freiras Salésias, a Rua do Embaixador, o Depósito das Obras Públicas, o Boqueirão da Cordoaria e o Boqueirão do Porto Franco.
[PM]

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