A edilidade lisboeta consagrou na toponímia de Lisboa a fadista Severa, usando para o efeito um troço da Rua do Capelão, compreendido entre o Beco do Forno e a Rua da Guia, onde ela morara, conforme se comprova no edital municipal de 18 de Dezembro de 1989.

De seu nome completo Maria Severa Onofriana (Lisboa/26.07.1820-30.11.1846/Lisboa), nascida na freguesia dos Anjos, era filha de Ana Gertrudes Severa e de Severo Manuel de Sousa e tornou-se uma conhecida fadista alfacinha de trágico destino por falecer aos 26 anos no atual nº 36 da Rua do Capelão. Nesta cidade viveu também na Rua Direita da Graça, no Pátio do Carrasco (ao Limoeiro) e no Bairro Alto, na Travessa do Poço da Cidade. O último Conde de Vimioso – D. Francisco de Paula de Portugal e Castro – terá sido o seu grande amor e instalou-a em mais três moradas lisboetas: na Rua da Bemposta, na Rua da Amendoeira bem como no seu palácio do Campo Grande. A figura da Severa foi amplamente divulgada pela romantização que dela fez Júlio Dantas e assim se tornou um símbolo do fado.
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